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UFSM Case

Projeto de extensão dentro de uma universidade federal.

Atualmente, é fundamental a busca por conhecimentos e habilidades que possibilitem o desenvolvimento de soluções sustentáveis, novos recursos e viabilidade econômica, com o objetivo de promover a inovação e, consequentemente, a transformação social.

Dentro disso, surge o modelo da tríplice hélice, a partir da relação entre as três esferas mais tradicionais da sociedade do conhecimento: governo, indústria e universidades, com o objetivo de gerar, difundir, utilizar e comercializar conhecimento e inovação.

Visando ir além dos conhecimentos do ensino tradicional, compartilhando com a comunidade os conceitos mais atuais sobre inovação e empreendedorismo, Paulo Roberto Silveira Machado, doutor em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Gerente de Negócios no Instituto de Redes Inteligentes da UFSM, iniciou o projeto de extensão universitária com o Startup Mundi Game.


Monetizando ideias


“Na minha trajetória acadêmica, especificamente cursando o doutorado, refleti sobre como o ensino sobre assuntos relacionados a empreendedorismo e startups nas salas de aulas do curso de Administração poderiam ser melhores. Percebi que faltava prática e uma visão diferenciada para os alunos e que uma metodologia diferente da tradicional poderia melhorar o aprendizado. Até que em 2019 conheci a proposta do Startup Mundi Game Experience. Eu fiquei encantado com a metodologia e como ela poderia abrir os olhos dos participantes com os temas de inovação e empreendedorismo” - conta Paulo.


Em 2019, o Startup Mundi foi lançado como projeto de extensão da UFSM de forma aberta à comunidade, com recursos angariados com a parceria da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (AGITTEC).


“Levei a ideia para a UFSM por meio da AGITTEC. Apresentei a metodologia para a AGITTEC e criei um projeto de extensão com o objetivo de aplicar o workshop para alunos, servidores e a comunidade de Santa Maria. A AGITTEC/UFSM foi a fomentadora do processo e responsável pelos recursos para levar o game para a UFSM. Um ótimo caminho para facilitar a inclusão de metodologias inovadoras no ensino universitário” - conta Paulo.

A divulgação nas redes sociais garantiu o sucesso do projeto de extensão e do game, considerando que quem frequenta a universidade já é um público-alvo:


“Fizemos quinze turmas desde o início do projeto e o perfil dos participantes circulava entre alunos, servidores docentes, técnicos administrativos, profissionais liberais e autônomos. Um perfil bem variado que contribui para enriquecer a experiência para os participantes, além de formar uma rede entre eles.”


Paulo explica que, como o projeto do jogo é ligado com extensão universitária, facilita a aplicação em dia único já que não está ligada a um curso ou hora-aula, em uma estratégia que deu certo em todos os aspectos. Por um lado, a universidade torna-se conhecida como agente propulsora de conhecimento do ecossistema de inovação, que contribui com a educação e a cultura de processos de validação. 


Por outro, no meio acadêmico, onde é mais comum o conhecimento sobre a pesquisa, o jogo ajuda no conhecimento sobre como levar o resultado da pesquisa para o mercado, complementando e potencializando o aprendizado através da prática.


O modelo do Game como a celerador de conhecimentos e projetos.

Em um ambiente de jogo, a oportunidade de aprender e vivenciar torna-se um estímulo fundamental para tornar cada participante em agente multiplicador dos conceitos compartilhados no decorrer da experiência.


 ''O que todos gostam é sentir na pele a emoção de ser um CEO de Startup: realizar contratações indo ao mercado, formar estratégias com a elaboração de pitch e aprender os conceitos que na maior parte das vezes estão longe de suas respectivas realidades. Além da oportunidade de os participantes se relacionarem com gente diferente do seu cotidiano. É algo que fortalece a rede de inovação no ambiente universitário''.


Quer saber mais sobre a história do Paulo e do seu projeto de extensão? Assista a entrevista na íntegra!

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