Guia rápido de vantagens da inovação aberta e fechada para a sua empresa

oinaime • June 18, 2020

A inovação é necessária para sobreviver no mercado atual. Existem dois modelos amplamente utilizados, mas um se destaca. Veja qual o melhor para sua empresa.  

O mundo está cada vez mais competitivo, em uma velocidade vertiginante. As empresas grandes nunca foram tão grandes e nunca existiu tanta oportunidade para empreender em pequenos negócios com o auxílio da tecnologia. 

O que faz tudo isso crescer de forma exponencial, gerando mais oportunidades para muitas pessoas, mas aumentando a competitividade, são as ferramentas tecnológicas disponíveis que levam à inovação.

Quando pensamos na realidade de produtos e serviços há 20 anos, talvez não imaginássemos que existiria uma nova maneira de acessar entretenimento (Netflix, Amazon Prime), de se hospedar (Airbnb), de se locomover (Uber) e de pedir alimentos em casa (iFood). Estes são os exemplos mais palpáveis e vistosos em inovação tecnológica que temos acesso.

No entanto, muito do que não sabemos é dos esforços de pesquisa em inovação realizada por empresas, institutos e investidores a fim de que essas tecnologias tornassem-se realidade e continuassem evoluindo. E, para isso, existem duas formas de Inovação: Inovação Fechada e Inovação Aberta


O modelo tradicional de inovação fechada

Quando falamos em inovação fechada, estamos falando no emprego de recursos próprios para soluções em tecnologia específicas para a empresa que investe naquela pesquisa e desenvolvimento (P,D&I). Isso significa que, para encontrar soluções para o seu mercado, a sua empresa destina recursos para encontrar soluções de forma interna e muitas vezes sigilosa, sem dialogar de forma aberta com outras empresas, setores ou entidades.

Como resultado disso, as soluções costumam ser muito caras, pois os recursos para este fim levam tempo e precisam de fomento para os testes e validações. Sem contar que as chances de sucesso são proporcionalmente menores devido a menor quantidade de opções desenvolvidas e testadas.

Exemplificando, era como se você tivesse uma padaria e tivesse que criar uma cozinha especial para descobrir uma nova forma de processar o trigo para fazer com que o pão rendesse mais: muito investimento de tempo e dinheiro sem a garantia do sucesso devido à falta de expertise necessária. 

Esse modelo sempre foi muito praticado por mega empresas que possuem seus próprios laboratórios e mais recursos disponíveis para inovação e, portanto, mais liberdade para arriscar.

Inovação aberta: a inovação da inovação

Já a inovação aberta é um conceito mais amplo e que prioriza o compartilhamento de esforços, investimentos e projetos para uma solução específica, mas que pode atender a outros mercados ou de forma completa ou com partes de conclusões desses projetos.

Através desse modelo, há a troca de experiências e o diálogo aberto com outras áreas da empresa e outras partes do ecossistema como fornecedores, clientes, institutos de pesquisa, universidades e outras empresas.

O principal resultado é que os recursos são otimizados, pois existe uma colaboração verdadeira entre mais áreas de conhecimento e setores que possuem o mesmo objetivo: achar formas melhores de se fazer o que se já faz ou de se criar algo novo.

Assim, novas empresas e startups podem receber investimentos de outras empresas interessadas em sua tecnologia ou soluções para resolução de um problema específico, auxiliando o mercado como um todo. Da mesma forma, grandes empresas podem criar ‘braços’ de seus produtos que se transformem em outras empresas ligadas a ela, mas de forma independente.

Com a inovação aberta, há um aceleramento no desenvolvimento de novas soluções, pois existem mais pessoas colaborando para diversos fins, que podem chegar a diversas soluções que podem ser utilizadas por várias empresas, diferentemente do modelo fechado em que isto poderia ser descartado.

Os hackathons , por exemplo, fazem parte do modelo de inovação aberta, pois uma empresa que precise de uma solução específica reúne uma série de pesquisadores e desenvolvedores a fim de chegar a uma solução. A melhor, tem sua ideia contratada ou comprada pela empresa e as outras podem vender suas soluções para outras empresas ou aprimorá-las para capitalizá-las de outra forma. 

Exemplificando novamente com a padaria: agora que você conhece a inovação aberta, sabe que pode falar com outras padarias, engenheiros alimentares e químicos em instituições de pesquisa e, juntos, encontrarem uma solução melhor para todos. Os subprodutos dessa inovação também poderão ser capitalizados.


Qual modelo de inovação é o mais vantajoso para a minha empresa?

Startups e empresas de qualquer tamanho tem muito a ganhar com o modelo de inovação aberta, que apresenta-se como o futuro já presente na inovação. Os modelos de pesquisa exclusivamente interna continuam a ter seus espaços porém estão cedendo ou coexistindo cada vez mais com modelos colaborativos.

A situação que vivemos em 2020, ocasionada pela pandemia, nos mostra que o futuro é, definitivamente, colaborativo e é necessária a união de esforços para que consigamos pensar e desenvolver novas formas de produção e consumo.

Hoje já podemos afirmar com convicção: a inovação aberta é mais eficiente e mais barata, pois possibilita evoluir mais rapidamente, com mais diversidade e com custos e riscos compartilhados. O futuro pode ser incerto, porém com certeza será ágil, tecnológico e compartilhado. 

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